Na vida moderna perdemos o sentido de ser humano, quando
perguntamos a uma criança, ou adolescente o que elas vão querer ser quando
crescerem dificilmente se ouvirá a resposta, um adulto, gente grande, mas sim a
profissão que estas irão exercer, acabamos trocando o que somos com o que
fazemos.
Somos
primeiramente gente, que pensa, que vive, ama, odeia, seres humanos, e não
profissões. Invertemos os valores, somos o que o vestimos, ouvimos ou lugares
em que frequentamos, se vamos a lugares conceituados, vestimos roupas e sapatos
de marcas famosas, provavelmente seremos vistos de outra forma, mas
se a situação for totalmente a oposta, poderemos seremos tratados como lixo,
como se o que tens fosse mais importante do que o que és.
Aprendemos
a correr muito antes de andar, vivendo na mera ilusão de vida perfeita, onde
não temos tempo para nada, nem ninguém.
Esquecemos
de dar bom dia, boa tarde, para as
pessoas ao nosso redor, passamos tão rápido que nem vemos o tempo passar,
quando nos damos conta a vida foi embora.
Tratamos-nos
como maquinas, esforçando ao Maximo até o ponto de quebrar, a relação ficou
mecanizada, dificilmente abraçamos quem gostamos, por vergonha, por falta de
tempo, estamos infelizmente perdendo a capacidade de amar, de dar carinho e
atenção.
É
a vida moderna, nós fazendo esquecer as coisa mais belas do ser humano, a
humildade, o amor, invertendo o conceito de competência, ser competente
não é ser arrogante, não é deixar de amar, não é ser frio para fazer o certo.
Raysa Marcelino 21/10/2012
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